Marta mostra-se visivelmente contente com suas performances na corrida. Segundo ela, sua vida esportiva só faz sentido por conta de Miguel, de apenas quatro anos. “Eu corro, única e exclusivamente, pelo meu filho, que é especial – Miguel, de quatro anos, sofre da Síndrome de Coffin Siris e apresenta retardo e sofre com convulsões -. Sempre que entro em uma prova eu só penso nele. Essa é uma distração para mim também. Sempre que treino chego em casa “endorfinada” e ainda tenho tempo de brincar muito com ele. Atualmente, vivo em função dele, já que ele precisa tomar uma medicação muito específica e eu ainda não confio em deixá-lo com outras pessoas”, contou.
“Participo constantemente do Projeto, porque é ótimo correr e, ao mesmo tempo, estar integrada com essas pessoas da comunidade, que são maravilhosas. A minha preferência é sempre por provas desse estilo”
“Eu treino sozinha, já que não conto com auxílio de nenhuma assessoria esportiva. Faço meu treino três vezes por semana e corro pelas ruas do meu bairro. Todos lá já me conhecem como a corredora da região. Ultimamente, tenho intensificado as sessões de treinamento funcional para fortalecer a musculatura e estar com tudo em dia para quando for competir”.