Ansioso por nova temporada, Bruno Njaine quer suar a camisa no Projeto de Braços Abertos

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A temporada de 2017 do Projeto De Braços Abertos promete muitas emoções, subidas e diversão. O calendário oficial ainda não foi divulgado pela organização, mas os atletas já estão nos últimos preparativos para fazer bonito. Recebendo cerca de 1500 inscritos por etapa, a corrida segue com o trajeto de 6km para os adultos e os trajetos personalizados paras as crianças das comunidades.

Um dos destaques do circuito ano passado, Bruno Njaine já está ansioso para a abertura da temporada 2017. Em fase de manutenção, ele promete muito suor na preparação com vista de ganhar ainda mais troféus.

“Fico sempre mais motivado quando estou inscrito nas corridas do De Braços Aberto. Tenho feito alguns intervalados em pista de atletismo, estive cinco dias parado por conta de uma gripe, mas retomei os treinos fazendo 7km em 30 minutos. Estou em fase de manutenção, mas assim que divulgarem a data da primeira etapa de 2017 os treinos mudam. Pesquiso o percurso, o tempo que falta para o evento e faço os ajustes necessários. Normalmente, incluo subidas e escadarias com intensidade, para adquirir mais força nas pernas e melhorar minha resistência cardiorrespiratória”, contou.

Corredor assíduo do Projeto, o carioca lembra seu começo no evento e como monta seu planejamento para correr todas as etapas do ano. “Eu já havia corrido no Morro do Alemão e gostei. Em 2012, com o circuito de corrida De Braços Abertos nas Favelas, seriam mais opções bacanas e diferentes de corridas. Gostei mais ainda. Se eu não estiver enganado, minha estreia foi na Rocinha. Depois vieram outras etapas diferentes, então tentei conciliar minha agenda para poder participar junto com a galera do meu projeto”.

Idealizador de um projeto social que incentiva a prática esportiva entre jovens na Zona Sul, Bruno Njaine faz questão de enaltecer a importância de eventos como o De Braços Abertos para gerar expectativa e causar entusiasmo entre os moradores das comunidades cariocas.

“O Projeto de Braços Abertos é uma ótima oportunidade e ferramenta para plantar coisas boas por onde passa. Dentro do evento tem outras ações para ajudar, além da corrida, isso é muito bacana! Trazer o esporte para favela é a esperança de todos nós para que dias melhores virão. Todos que trabalham nas favelas, agentes de saúde, professor de esporte, assistente social, precisam de ajuda e estrutura para continuar e realizar o trabalho efetivo. Se não tem esporte educacional nas favelas, a violência só tende a crescer, e tudo que nós queremos é viver em paz. O Projeto de Braços aberto contribui bastante para uma realidade melhor”, concluiu.